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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Por que não?

John era um rapaz sozinho, não gostava de assim ser, mas não conseguia mudar esse status,trabalhava demais, não se achava bonito o suficiente, interessante o suficiente, sempre achando defeitos que o impedissem de agir.

Mas, ao ver todos os seus amigos felizes e namorando ou pelomenos com alguém e se ver sem sequer uma companhia para acompanhá-lo nas suas saídas de certa infrutividade ele se viu totalmente perdido, sem perspectivas.Com 35 anos, morando com os pais e sem nunca ter namorado, viu em uma prostituta sua unica saída.

Apesar de parecer uma escolha óbvia e muito apoiada por seus amigos, John muito relutou, achava algo muito inglório, degradante.Tinha certeza também que seria algo que não lhe daria satisfação, ainda que lhe desse muito prazer.Contudo, depois de tanta solidão, não haviam mais argumentos contra.

Então ele foi a uma dessas casas onde meninas se vendem em grupo e, no lugar de sexo fácil,John achou uma opção que lhe agradava mais, a Girlfriend Experience .Basicamente ele escolheu uma garota para agir como sua namorada, sempre que ele requisitasse, mediante uma larga quantia semanal de dinheiro.Quantia que ele tinha, mas não por muito tempo.

Mas ele tinha dinheiro para 2 meses e achou que valeria apena ser introduzido no mundo do namoro( ainda que pago).E a doce Mary, a sua escolhida, uma rara ruiva natural na cidade do Rio de Janeiro, foi a melhor namorada que o dinheiro podia comprar, atenciosa, gentil com os amigos e com os pais de John e, como não podia ser diferente em sua profissão, uma amante intensa.

Como todo o homem inexperiente,se apaixonou loucamente.Mas seu dinheiro simplesmente não bastava para continuar a relação e John resolveu, pela primeira vez na vida, arriscar, abrindo seu coração, dizendo que esses foram os dias mais felizes da sua vida e que eles podiam ser felizes juntos.

Mary, apesar de balançada pelo apelo de John, não aceitou.Ela ganhava muito bem e não se importava em morrer um pouquinho a cada namorado pago que arrumava.

John perdeu a batalha, ficou arrasado, mas depois de um tempo, se viu pronto pra guerra.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cheating Heart

John met his girl Mary at University,she was pretty and all,smart and all, caring and all, so it seemed to be a good partner after all.

And so they married just after graduation ,soon had a pretty young boy named George, the family pride.It looked like a truly joyous couple was blooming, a kind that one wishes to be in and all her friends were kind of envious seeing John's perfection as a husband - caring,strong,intense lover and a problem solver, as Mary liked to point out ( specially the 3rd quality).

But Mary and her friend were unaware that oh so perfect Johnny boy lead a bit of a double life of his own.Though his marriage was really above that average of bored people,after all those years he still felt some sort of emptiness, couldn't understand the fact that at the hight of his life, at 27, he was already married for four years.

To try to reanimate himself John decided to create a game with his pub's mates.He waged that he could "hunt any bird" that they pointed to.The girls actually felt for his moves (and his Aston Martin,perhaps) and at that moment, shagging a random 21 year old in the back of his car, he felt as alive as he could, like a true man, unlike his poor old emasculated friends, all married too.

The power of making any knickers dropping at his command was a rush that wouldn't go away, even when all his friends told him to stop and quitted the little game.The money was unimportant, he had plenty,all he cared was his high of the adrenaline of the forbidden combined with the good old endorphine.To get that, he even waved love goodbye.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Hunting girl

Mary era filha única e seu pai resolveu criá-la como se fosse um garoto,o filho que não teve,ensinou-a sobre carros,esportes e,como todo bom homem naquela família americana a caçar.Não que sua família dependesse da caça para sobreviver,mas a matança para ouvir o corpocair, também conhecida como caça esportiva, era uma tradição a qual Mary teve de honrar desde pequena.
Aos 10 anos já ia às temporadas de peru e faisão com seus pais,tios eprimos.Como toda mulher,atenciosa aos detalhes,possuía incomum facilidade para achar seus alvos,e assim, matar muito mais do que qualquer um de seus primos conseguia àquela idade.
Quando fez 18,nada de viagem à Europa ou à New York para fazer compras,Mary pediu para ir ao Alaska para caçar ursos, o grande desafio do caçador da América do Norte.
E então foram os dois, sem guia, se embrenhar na mata desconhecida para matar ursos negros.
Duas semanas se passaram e,com a frustração de não terem abatido um ursinho sequer,resolveram voltar.Contudo,a falta de baterias do GPS aliadas a total incapacidade da dupla de ler mapas os deixaram perdidos à própria sorte na terra dos ursos.Suas provisões já haviam acabado e a fome de dias já atrapalhava o progresso da dupla,decidiram então por usar seus rifles e caçar alguma coisa, qualquer coisa.
A habilidosa Mary não levou muito tempo para encontrar um jovem cervo,mas sua fome prevaleceu, fez com que ela se precipitasse, caísse nos arbustos à sua frente.Isso seria algo que normalmente afastaria um animal, mas não esse, o cervo permaneceu inerte, olhando profundamente nos belos olhos verdes da jovem por um longo minuto, como se deixasse ser abatido.
A caçadora não hesitou,abatendo o cervo com um certeiro disparo na cabeça.Naquela noite comeu pela primeira vez em sua vida algo que havia matado, e era bom, mas aquela imagem do animal abaixando a cabeça, pedindo a bala a fez pensar.
O animal não era mais um só alvo,toda aquela ritualísitca da caça por entreterimento havia perdido a lógica.
Eles foram resgatados no dia seguinte e, antes de partir no helicóptero, Mary resolveu enterrar seu rifle naquela floresta,junto das víceras de sua última vítima, a única verdadeira, para nunca mais caçar novamente

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cross-eyed Mary hears Sound of Sinners [2]

A Lei 12.015 alterou o código penal.Se para melhor ou para pior só o tempo e as jursprudências dirão, mas uma coisa é certa, Zequinha Barbosa, réu do caso de corrupção de menores do texto original não se safaria mais com a alegação que a menina já estava corrompida, já que não havia sido ele o iniciador da menina de 12 anos.
Agora o artigo 217-A preenche esse tipo de conduta perfeitamente

Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:

Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.


Tomara que isso seja o começo de um processo para que nenhuma Mary se prostitua mais.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Cross-eyed Mary hears Sound of Sinners

Recentemente, algumas jurisprudências me deixaram muito revoltado, são elas duas do TJ-RS e uma do STJ, todas falando sobre relações sexuais entre adultos e menores de 14,idade para consentimento sexual em nosso diploma repressivo.
Em todas elas, não houve o entendimento pelos magistrados que houve o estupro presumido, como teoricamente mandaria a lei, vou passar caso a caso, do menos para o mais controverso(leia absurdo).
A primeira decisão,vinda do TJ-RS, entendeu que não houve estupro presumido no caso de um namoro entre um homem de 20 anos e uma menina de 12, porque eles possuíam uma relação estável, conhecida de todos e aprovada pelos pais da garota.Nesse caso, logo me veio a pergunta: o que diabos um cara de 20 quer com uma de 12?Objetivamente, só consegui pensar em disponibilidade sexual e submissão na relação, porque não consigo visualizar uma troca real de expectativas, desejos; até a pergunta como foi seu dia gera uma discrepância com uma na 6ª série e o outro trabalhando ou na faculdade.Essa eu nem achei tão absurda, é uma controvérsia válida de se analizar, porque não sei se esse homem também merece a pecha de estuprador.
A segunda,também das terras sulriograndenses(caiu o hífen né) ,decidiu por absolver um homem de 30 anos que mantinha relações sexuais com seus irmãos de 9,12 e 13 anos, por motivos hermenêuticos que não consegui encontrar,se baseando exclusivamente no fato dos 3 terem consentido.Só me pergunto uma coisa:Qual a dificuldade que um irmão tem para convencer o outro, 21 anos mais novo que aquilo é normal?Mesmo que não fossem menores de 14, na minha opinião ainda seria estupro,visto que o agente se aproveita de uma relação de confiança(fraternal) para satisfazer seus desejos sexuais.Essa decisão foi reformada pelo STJ, estando ele agora condenado pelo estupro.
Contudo,eis que o mesmo STJ,contrariando a jurisprudência acima, a absolver dois homens que contrataram os serviços de duas garotas de programa, uma de 12 e outra de 13 anos de idade, por considerar que, por não serem eles os iniciadores do abuso e exploração a que se submetem diariamente essas pobres meninas, não seriam imputáveis no crime, previsto no art.224-A do ECA, pela incrível alegação de que por já serem conhecidas meretrizes, não estariam mais sendo exploradas, como se a cada dia,a cada penetração de cada um dos doentes que contrataram seus serviços elas não fossem mais abusadas,pois mulheres de zona não são bem vistas pela sociedade. Resumindo,uma decisão que exala preconceitos.
Quero deixar claro que todos os incorrimentos abaixo derivaram das notícias,mas vieram de pensamento próprio e , por isso são apenas especulações de um estudante de direito que não viu nenhum dos três processos.
Eu vi um entrave jurídico pequeno nessa terceira questão, mas pelo que foi noticiado,a decisão estava proferida antes de se chegar à análise da lei.
Cheguei a conclusão que o magistrado poderia ter se visto em uma situação interpretativa do artigo e decidiu por não se aproximar de uma decisão que poderia ser vista como analogia em malam partem ,que é extender o que a lei penal elenca para atingir conduta não expressamente redigida.Todavia, não poderia concordar com essa decisão porque ele não estaria aumentando a extensão do crime e sim afirmando que esse tipo de conduta deveria ser enquadrado como abuso de menores.

Eu só me imagino quanto tempo é necessário viver na elitizada Brasília, a cidade onde não se vê pobreza(material),para se criar tanta pobreza de espírito, ao ponto de não conseguir ver um centímetro dentro da questão sociológica que envolve uma questão como exploração sexual de menores.Que se extendam as palavras do Ministro Joaquim Barbosa, originalmente endereçadas à Mendes, para esse Ilmo.Dr.Ministro do STJ.
Saia às ruas!

ps. nunca esqueçam de tentar ouvir as músicas dos títulos, elas geralmente represantam algo.