O menino estava dominado, contra a parede de uma loja e não oferecia resistência mas isso não impediu o PM de iniciar os trabalhos, desferindo vários tapas na cabeça do rapaz, gritando para ninguém ouvir, já que a rua estava deserta e eu era a única testemunha do "corretivo", que ele era um ladrão, um bandido um drogado.
Quando os Guardas Municipais chegaram, com seus cassetetes em mãos, deram algumas borrachadas com o cabo do porrete nas costelas do garoto, sabe como é, para se enturmar com seu poderoso amigo PM.
Eu, como cidadão, deveria ter efetuado a prisão civil dos 5, mas eu tenho certeza que ganharia deles algo entre risadas e uma surra grátis, então me senti forçado a deixar o lugar rapidamente e olhar de longe.
Ao fim do esculacho, eu pensei que o menino seria levado à delegacia, mas não foi, deixaram ele ir embora, surrado, para seu canto de esquina. O policial/julgador/senhor supremo do centro deserto já havia decidido culpabilidade e aplicado punição.
Tudo isso aconteceu a 1 quadra do Tribunal de Justiça e da ALERJ, só porque não havia ninguém olhando. Imagine o que acontece onde os olhos nunca chegam.
Um comentário:
Cara, é uma merda. Uma vez eu vi pegarem um ladrão de celular numa vila do lado da casa do meu namorado. A gente assistiu tudo pela varanda, os caras rendendo ele e tal.
Na hora que o assaltado se viu de frente com o ladrão, imobilizado por duas pessoas, a macheza cresceu e ele começou a bater no cara. Minha sogra começou a gritar lá de cima "Para, vou chamar a polícia", que apareceu rapidamente e eles pararam com a palhaçada.
Muito fácil fazer justiça com as próprias mãos, ainda mais quando você tem uma arma ou um monte de amiguinhos.
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