terça-feira, 28 de abril de 2009

Pensamentos disconexos da minha experiência canadense [5]

At first I thought that wouldn't get along at all,what a shameful start, i'm sure we both saw one another as bores.
Couple of days went by and we got along very well and I got to see what an amazing girl she is.Despite that me, in my ever senseless unreasoning, got afraid to bond and avoided her here and there,losing sparse time with that marvellous girl by being an idiot.
My last week stint at Montreal just casted a even grater light over the fact I wasted precious ticks of the clock in useless activities instead of trying to spend more ticks with her,that brown-haired angel with the funny accent

A dificuldade em conseguir bons filmes

Domingo, depois de muito trabalho eu consegui baixar o filme If.... Uma obra-prima do Diretor inglês Lindsay Anderson com uma atuação excelente de Malcom McDowell.
Como pode ser tão difícil encontrar um filme desses para alugar? Eu procurei e procurei e nada, tive que baixar.
É muito frustrante tentar encontrar um filme não produzido em hollywood, por melhor que ele seja,em uma locadora.
E agora minha ingnação aumenta porque nem baixar eu consigo as continuação dessa triologia do Anderson - O lucky man.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Locomotive Breathe

Eu confesso que eu não vivo nessa realidade, nunca peguei trem e o mais pra zona norte que já fui foi o méier e eu , se não fosse pela denúncia feita pelas câmeras da Globo, que estavam lá para cobrir a greve dos ferroviários, ia morrer sem saber dos maus-tratos aos passageiros.É lógico que eu sempre soube que transporte público no rio é uma grande merda, uma merda cara diga-se de passagem,mas não imaginaria que os clientes eram tratados como escravos, tomando chicotadas a cada passo em falso.
Uma das coisas que mais me chocou nessa história foi ver o representante da supervias dizer que foi merecido, pois não deixar as portas da condução fecharem era também crime.
Um representante de uma concessionária, a mesma que tem obrigação contratual de prestar um serviço rápido,seguro,eficiente e confortável, que diz tamanho absurdo com a cara limpa, sabe que é inatingível,como se o que tivesse dito fosse o mais normal possível.
Quem pode se imaginar em uma contumaz realidade de espancamentos e humilhações no caminho para o trabalho?Essas pessoas sofrem em silêncio, escondem suas marcas e continuam na labuta, preocupados de mais em manter sua família comendo, não tem situação para protestar contra o único "serviço público" que os leva de A à B,mesmo atrasando,apanhando no caminho.
O que inevitavelmente me faz virar às autoridades competentes - Não vi nenhuma movimentação, seja no MP ou no Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública para investigar essas denúncias de agressão repetida contra centenas, milhares de passageiros.
Vou sempre bater na tecla do serviço público 100% estatal, por essas e por outras.Já que vai ser mal administrado, que seja por alguém que consigamos efetivamente protestar contra,mostrar nossa indignação.

domingo, 12 de abril de 2009

I fought the law

Estudantes de direito, somos uma racinha muito chata.Sempre achando que sabemos mais pelo simples fato de estarmos estudando as leis.
Eu tenho certeza que existem também os estudantes de medicina que se acham o House e assim por diante, mas vou falar do que vejo.
É muito engraçado estar numa discussão que bordeia o mundo jurídico e ver alguém soltar a bomba: É assim e assado, eu sei porque eu estudo direito, como se esse fato, por si só lhe desse amplo conhecimento e poder.
Enfim, eu também faço isso(mas evito) e tenho certeza que todo estudante de direito já deu uma consultoria indesejada para aparecer.
Estressante é quando nós, pobres estudantes, somos confrontados com um caso difícil, que requer experiência e que a pessoa( geralmente seu parente) precisa de um parecer.Eu sempre uso a desculpa do "acredita que eu ainda não estudei isso ainda?" mesmo quando eu tenho uma opinião, vai que eu tô falando merda...

ps.sem querer , fiz meus parágrafos começarem todos com a mesma letra.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mantle so Green

Depois de semanas de tensão após a derrota em casa para o Colo-colo, finalmente pudemos nos recuperar um pouco na libertadores,logo contra um time que andava estando para nós como o Botafogo é para o Galo.
A diretoria do Sport muito bradou nesse mês de espaço entre a 2ª e a 3ª rodada da do grupo 1, afirmando que o Palmeiras ia tremer diante da torcida do Sport e que nosso time era fraco.
Em campo mostramos quem é o campeão do sec. XX e o clube com o maior número de participações na competição continental.Que raça que o time demonstrou em campo, hoje todos realmente vestiram nosso manto verde.Guiados pelo vibrante e inspirado São Marcos a defesa foi impecável, até o Fabinho Capixaba.
Edmílson também merece destaque pela sua inteligência em campo, flutuando entre as posições de volante e zagueiro conforme o ataque do Sport desenrolava.
Mas para mim o verdadeiro destaque do jogo, o novo leão daquela ilha se chama Pierre, que preparo físico e potência na marcação.Ele simplesmente não deixou Paulo Baier, o meia do Sport , encostar na bola. Isso por si só não seria grande façanha,quem conheço o Pierre sabe que uma perna dele é suficiente para tal tarefa, mas fazer isso e ainda cobrir as costas dos dois laterais é coisa que só ele faz.
Um parágrafo para o brilhante Diego Souza (é com z ou com s?), o homem dos contra-ataques no 2º tempo, responsável pelo golaço que calou de vez a já não muito empolgada ilha.Diego está realmente jogando o fino da bola, até mais do que jogava no Grêmio.Nota curiosa do lance do gol dele: Na comemoração, ele pisou no laptop de um repórter acidentalmente e mandou ele para o além, pobre Macbook.
Todos os jogadores foram muito aplicados e jogaram uma Libertadores com a seriedade necessária, agora só faltam mais três vitórias.

domingo, 5 de abril de 2009

Cigarettes & Alcohol

Eu acho o Kimi Raikkonen um cara foda.Não pela sua genialidade como piloto,que é enorme, mas pela sua atitude em relação à F1 e à sua vida em geral.
Ele participa de corridas de snowmobile com pseudônimo para se divertir sem chamar atenção,bebe como se não houvesse amanhã, mesmo quando esse representa uma corrida e leva a sua vida sendo desligado de todas as bobagens do circo que o cerca,de não lembrar de ir na coletiva obrigatória à esquecer até quanta gasolina pôs no seu carro.
Hoje, no pandemônio causado pela chuva em Sepang, ele foi o mais sensato: Foi para os boxes, pôs uma bermuda , pegou um picolé e foi cuidar da sua vida, deixando os outros 14 pilotos que restavam no momento se molhando na chuva torrencial dentro de seus apertados cockpits.
Kimi tem o pensamento de um piloto da era pré-comercial da F1, quando os pilotos só corriam para se divertir, rodar o mundo, sem se esgoelar na pista para ganhar uma corrida ou um campeonato, sua despretensiosidade quase zen é admirável estando em um meio tão milionário e cheio de pressões.
Enquanto todos se preocupam em se organizar para ir para a próxima cidade, ele está procurando um bar ou boate, está errado ele?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Paradise Steakhouse

Como eu acho restaurante a quilo sem graça!Aquela comida, feita em uma quantidade grande demais,que fica cozinhando naquela vasilha ( a água quente por baixo para manter aquecida não interrompe o cozimento),que deixa tudo meio sem expressão,overcooked.
Pior é que recentemente nem o famoso argumento da praticidade tem colado,uma boa cozinha, com um cardápio enxuto e inteligente(à prova de idiotas),que por consequencia faria a comida chegar às nossas mesas em um tempo bastante aceitável é uma opção muito melhor do ponto de vista tanto do paladar quanto econômico,visto que desperdícios seriam bem menores.
Voltando ao paladar, imagine o quão interessante seria poder comer uma comida feita para voce, no ponto e, sem diferença quase alguma no preço e,mais interessante ainda, ter opções diferentes em cada lugar que fosse comer!
Essa filosofia permitiria a existência e a sobrevivência por si só de mais restaurantes de comida étnica,fim ao feijão-arroz e sushi,ao espaguete com bife e ao bolinho de bacalhau com salpicão de frango.
Pra quem gosta de comer,comida a quilo é sem dúvida a baixa culinária da semana

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pensamentos disconexos da minha experiência canadense [4]

Tristeza extrema na volta,
lá queria ficar,
novas pessoas, novo tudo,achei um outro lar,
se sua casa é onde fica o coração
de Montréal saí cedo,então

O épico da volta mais mão-de-vaca possível- Metrô de Lucien L'aller até Lionel Griloux,seguido do ônibus 191 para lachine,onde encontrei o 204 para chegar ao aeroporto- gastando nada porque eu estava com meu passe semanal(lá é universal o passe).
O maldito do 204 não chegava nunca e eu não estava preparado para encarar os -12º (Muito obrigado Columbia por aquele incrível casaco),logo eu estava em um processo de picolezação dos bons.Mas estar em um ponto de ônibus enfrente a uma linha de trem(o fim de uma , para dar uma melhorada na minha metáfora) em um lugar menos urbanizado da grande Montréal,onde se podia ter uma daquelas vistas maravilhosas que o inverno todo branco proporciona, foi um fim legal de viagem, que terminou como começou, comigo puto porque a droga do Casaco não esquentava o que prometia(se você está "me"lendo pela 1ª vez não se desaponte pelo não fechamento de pensamentos potencialmente bonitos,este escritor não é tão bom assim)
O Pierre"Mad"Elliot Troudeau foi algo à parte,o chamo de Mad porque é o único aeroporto que eu conheço ou ouvi falar que embarque, desembarque,check-in ,conexões e a esteira de bagagens ocupam o mesmo lugar.Sim,leis da física não foram levadas muito a sério nesse projeto, o que causou um aeroporto bem confuso e caótico
Sair de Montréal foi tranquilo, muita correria,nenhum tempo para pensar na sequencia de acontecidos daquele janeiro mas, quando me sentei na poltrona 41C à caminho de Guarulhos,bateu a tristeza de estar deixando para trás momentos que com certeza não se repetirão.
Esse guri, apesar de ter dado sorte,deu um azar temporal.
Pode não fazer muita lógica , mas quando sabemos que temos um tempo limitado para interagir com essas pessoas e esse lugar, tudo é mais claro e intenso,do jeito que se imagina viver a vida.Ester constantemente com compromissos para o dia seguinte estraga todo o legal do imprevisível viver que nos leva a querer constantemente pisar em terras nunca dante pisadas(plágio de um clichê-poutz, desculpas duplas).
Meu pior pesadelo é passar uma vida atrás de uma mesa de escritório, com pilhas de processos ao meu redor e um monte de partes chatas me importunando,isso é boa parte do motivo da minha vontade de seguir na carreira criminal :Field Trips bem mais legais e numerosas do que em qualquer outra área do direito.

ps.não é só porque falei do fim da viagem que esse foi o último post, os outros já não estavam em ordem cronológica mesmo...