quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Filosofadas profundas como uma piscina de criança

Dizem que a vida é por demais curta,mas eu discordo, ela é longa, especialmente se nenhuma morte prematura te acometer, os momentos que a fazem valer a pena ser vivida, esses si são por demasiado curtos.
Ah, doces horas de supremo deleite que rapidamente se esvaem e te jogam novamente no implacável e tedioso marasmo da vida quotidiana.
Enquanto meu próximo momento não chega, vou ouvindo minha música- Tchaikovski tem me tirado do rock esses dias- estudando, trabalhando, enfim sendo um rotineiro como todos.
Eu,quando escrevi isso ontem à noite, estava pensando que tinha escrito alguma coisa totalmente diferente, mas agora eu vejo que eu cheguei ao dilema dos anos 70: Viver 30 anos à 100 ou 100 à 30, eu ia continuar falando da incapacidade do nosso corpo de aguentar uma vida desregrada e sem rotina, como nossa evolução ainda não contempla a capacidade de só aproveitar, te compelindo a se encaixar em uma rotina e, normalmente como consequencia disso produzir, mas agora que eu vi o resumo do meu pensamento em uma frase, é melhor simplesmente parar por aqui.

ps. Como eu não tenho nem grana nem sou estrela de rock, minha única opção é viver 100 à 30,então, me aguentem!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hoje eu estou com paciência de transcrever

Media Communiqué
Alliance of concerned jewish canadians

january 9 2009

END THE SIEGE OF GAZA

The Alliance of Concerned Jewish Canadians rejects the Israel government's pretensions, which claim to be interested in peace with the Palestinian people.The negotiations with the Palestinian Authority of President Abbas have acheived nothing at all, and the colonization of 500.000 settlers and 600 checkpoints continue to function and even expand despite the treaties for the formation of the Palestine State.
The cease-fire by the HAMAS-led government during the past year was respected for 6 months in spite of the generally closed crossing points, preventing the entry of food and medicines by either Israel or Egypt and despite the confrotations between the group Islamic jihad and the Israel military.Previously, there has already been an unilateral cease-fire from HAMAS, over a 16-month period, as well.

The lgally elected govrnment of HAMAS is committed to a ceasefire that could be extended for 10 years with the further resolution of outstanding issues for the refugees and jerusalem, as announced by HAMAS in the Ney York Times and the Washington Post.Israel and Egypt must leave open the crossing points into GAZA, to allow the necessities of life to enter.The major political parties in Israel have refused to respect the cease-fire and peace with the Palestinians.The HAMAS-led government has agreed to end rocket attacks when the crossing points are opened.

With the refusal of Israel to negotiate a cease-fire it is now the responsability of progressive Jews internationally and the Israeli jewish opposition to voice our revulsion at the irresponsible and criminal leadership of many Jewish organization such as the Canada-Israel Committee,Jewish National Fund and the Canadian Jewish Congress.The need for a jewish voice of opposition to declare that Israel does not act in our names is urgent..Protests from Jewish organizations are multiplying internationally,affecting communities'conscoiusness. The eight brave women who occupied the Israel consulate in Toronto further exposed Israel's brutal inavsion of GAZA and broke through to the international media in the name of the Jewish opposition

Israel acts in contradiction to the Jewish People's will and interests.

We speak out now to denounce the intransigence of the State of Israel.We refuse its pretensions to be acting on behalf of Israeli civilians; it acts for the interest of the militarizes State. By calling Israel the ''jewish state'' the media is giving credibility to that power and does not differentiate betwwen Zionist Israel and the Jewish communities internationally who do not have a vote in Israel.

Israel needs to release the palestinian political prisioners if the Israeli soldier Shalit, held in Gaza, would be released.Currently there are 11.000 Palestinian prisoners.

It is not the Jewish people who are at war with the palestinians,but rather the State of Israel and its allies internationally.We are in solidarity with the Arab and Islamic cultures who oppose the attacks from Israel.

While it is questionable that Israeli civilian towns are targeted,this does not explain the mass targeting of the Gazan population.So far, there are 800 deathes, averaging 54 per day, a systematic massacre. 80% of the Gazan population are refugees,expelled from Israel. Israel seeks control over the offshore natural gas rather than the security of its citizens

We call for an international organizes Jewish revolt against the Zionist State of Israel, publically rejecting its clams to speak for Jewish communities everywhere

END THE OCCUPATION OF GAZA AND THE WEST BANK

PEACE IS POSSIBLE -- OUT NOW

TO CONTACT THE ACJC jewish.alliance@yahoo.ca


gostei muito de ler esse texto porque me deu novos fatos sobe a guerra, confesso que desconhecia as reservas de gás natural.Enfim, tá aí o prometido

http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom.aspx?uid=9467172766871181400&pid=1234994815107&aid=1233671704$pid=1234994815107

a minha única foto

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pensamentos disconexos da minha experiência canadense[2]

Eu viajei para ficar sozinho, mas é impressionante como nós humanos temos essa capacidade de nos aglutinarmos para preencher nossas respectivas solidões, principalmente se você for brasileiro.
Apesar de passar o dia todo em grupo, ainda assim pude passar boas noites e algumas tardes sozinho, com o compromisso de fazer tão somente o que me viesse à cabeça. Nesses dias vi bons filmes, andei sem rumo e ainda participei de uma passeata pró-palestina na praça Atwater(pronuncie Atwaterrrrr, mas pense françes, não capiau)

Aliás isso foi bem interessante,nunca havia estado em passeata de nada e ainda por cima mudou a minha idéia de que só árabes participavam desses protestos. Havia boa parte de judeus não-sionistas na passeata ( eu tenho um panfleto deles, que pretendo transcrever quando der tempo) que estavam absolutamente indignados por terem a sua religião utilizada como desculpa para massacres e submissão alheia.

Eu parti no momento do lançamento de balões com as cores da palestina, que marcavam o início da caminhada para um lugar muuuito longe donde eu estava.Minha profunda admiração para os pouco mais de 600 corajosos que caminharam em -17º por essa justíssima causa.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pensamentos disconexos da minha experiência canadense

Estou devolta. Eu já retornei do Canadá há pouco mais de uma semana mas não tinha me inspirado para escrever por aqui, não conseguia transformar em um texto tudo o que eu vivenciei naquela gélida parte do mundo.
Por adianto, digo logo que com canadenses convivi muito pouco, não posso dizer que conversei muito com nenhum, exceção feita ao dia que eu tive um interessante debate com nosso "guia de viagens" o Emmanuel, sobre a questão palestina.Eu nunca havia conversado com um ex-habitante de Israel.
Enfim, me reservo o direito de não me prolongar à falar de Toronto,vez que só passei 4 dias lá e achei a cidade meio chata e, por mortinha tê-la achado foi bom ter passado por lá logo na ida,ficando com o lugar mais fantástico que eu conheci no Canadá, Montreal, fresco na minha memória.A metrópole do Quebéc realmente é daquelas cidades no mundo que vale apena conhecer, mesmo no inverno, onde seu ponto forte, o verde, inexiste.Contudo, o branco que de tudo toma conta, como se soubesse que tudo ali lhe pertence, é um substituto à altura.Ver os parques branquinhos( e te fazendo cortar um dobrado para andar neles porque a camada de neve nunca é fina) e as árvores num constante estado de stand-by, se fingindo de mortas, retorcidas, esperando um pouco de calor para trazê-las ao verde para mim foi uma cena inigualável, única.
O estilo de vida de inverno é ditado pela neve e pelo que ela te permite fazer, aliás minto, é sim ditado pelo frio, porque a neve especificamente em Montreal não é grande problema,vez que o pessoal de limpeza urbana é bem eficiente e a cidade não para mesmo durante tempestades de neve.Mas o frio, ah esse sim te diz o que fazer, porque por mais que eu seja um aficionado por F-1, ir ao autódromo(situado no belíssimo parque jean drapeau) não me pareceu razoável na semana em que as temperaturas flertaram com -40º.
Hoje eu só consegui dar uma idéia do que era estar lá, sobre as experiências, fica para um dia mais inspirado