quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Filosofadas profundas como uma piscina de criança

Dizem que a vida é por demais curta,mas eu discordo, ela é longa, especialmente se nenhuma morte prematura te acometer, os momentos que a fazem valer a pena ser vivida, esses si são por demasiado curtos.
Ah, doces horas de supremo deleite que rapidamente se esvaem e te jogam novamente no implacável e tedioso marasmo da vida quotidiana.
Enquanto meu próximo momento não chega, vou ouvindo minha música- Tchaikovski tem me tirado do rock esses dias- estudando, trabalhando, enfim sendo um rotineiro como todos.
Eu,quando escrevi isso ontem à noite, estava pensando que tinha escrito alguma coisa totalmente diferente, mas agora eu vejo que eu cheguei ao dilema dos anos 70: Viver 30 anos à 100 ou 100 à 30, eu ia continuar falando da incapacidade do nosso corpo de aguentar uma vida desregrada e sem rotina, como nossa evolução ainda não contempla a capacidade de só aproveitar, te compelindo a se encaixar em uma rotina e, normalmente como consequencia disso produzir, mas agora que eu vi o resumo do meu pensamento em uma frase, é melhor simplesmente parar por aqui.

ps. Como eu não tenho nem grana nem sou estrela de rock, minha única opção é viver 100 à 30,então, me aguentem!

Um comentário:

Tiago Duarte Dias disse...

Se não me engano, foi Machado de Assis que disse que a vida é um mar de tédio, com poucos momentos que fogem a normalidade.