Futebol e arbitragens, impossível falar de um sem falar de outro ultimamente.
No Brasil vemos erros bizarros por todas as rodadas do campeonato nacional, uma arbitragem disciplinarmente sem critérios, conciliadora, que faz de tudo para não influenciar muito a partida e, por fechar seus olhos para determinados lances e não cumprir a regra, acaba por muitas vezes destruí-las.
Não satisfeita em não aplicar cartões e assinalar faltas de forma consistente, os árbitros ainda são incompetentes, não conseguem se posicionar bem, cometem erros bobos.
Na Europa é diferente.O árbitro tem sempre o seu critério, que não muda de um jogo para outro nem durante a partida.Na liga inglesa todos os árbitros possuem um critério unificado, o que facilita para os espectadores e para os jogadores, que sabem exatamente o que podem e o que não podem fazer, gerando um jogo mais leal.
Contudo, erram também bastante os árbitros por lá, vide o recém terminado jogo entre França e Irlanda pela repescagem da Copa 2010, onde os Bleus se qualificaram graças a incapacidade da arbitragem de ver um clamoroso toque de mão de Henry.
O futebol virou um esporte rápido demais, os jogadores correm 10, 12 km por jogo e os árbitros realmente não conseguem, via de regra, acompanhar esse ritmo,estando por vezes mal posicionados, já que possuem uma idade mais avançada e não são profissionais do apito.
Diante de toda essa problemática, não há como fechar os olhos e deixar de ver o que os outros esportes fizeram para minimizar o fator humano nas decisões.
O Rugby, meu esporte preferido, adotou o recurso de imagem à pedido do árbitro, ou seja, toda vez que ele fica em dúvida sobre algum lance, ele para o jogo e pede para que o 4º árbitro analise o lance através de quantas câmeras forem disponíveis no evento de forma que a decisão do mediador seja de acordo com a realidade.Raramente isso toma mais de 5 minutos em uma partida inteira e é algo que faz desaparecer quaisquer tipo de dúvida.
Também interessante observar o exemplo do tênis, que deu ao atleta a chance de desafiar marcações as quais acredita ter visto diferente através do recurso de olho eletrônico.Possui três desafios e se acertar o mesmo não é gasto.
Eu quero crer que os árbitros querem acertar e, portanto, gostariam de uma ajuda extra.Os exemplos estão em muitos dos esportes mais praticados e vistos do mundo, cabe ao futebol utilizar-se dos bons exemplos para deixar o pobre sofredor apenas preocupado com o desempenho dos 22 que jogam.