Resolvi parar de andar, meus pés estão com bolhas e muito inchados por causa do esforço das últimas semanas.Na verdade meu corpo como um todo acha esse descanso muito bem vindo
Então resolvo construir um abrigo um pouco mais durável,em uma floresta de pinheiros, porque apesar de gostar do doce som do vento,não preciso sofrer na minha folga
Tiro as botas,meus pés respiram pela primeira vez nessa joranda, vê-los,tocá-los, provocou em mim um grande sentimento de felicidade, afinal ver pele humana tinha saído do meu normal.Me senti empolgado pela situação e resilvi deixar todas as minhas roupas para secar,sim,resolvi ficar nu em um agradável dia de um sol que se projeta pelos espaços entre as árvores e apenas -5ºC.
Infelizmente,minha idéia não pôde durar muito, estava frio demais e não posso arriscar de ficar doente, volta apenas aos pés descalços.
Enquanto andava nem percebi o quanto minha barba cresceu nesse mês,havia esquecido completamente dessa outrora odiada, porém agora muito bem-vinda copanheira,afinal, agora que não vejo olhos julgando minha aparência,posso ser simplesmente prático.Assim tenho tempo para apreciar o que é realmente belo no mundo,e definitivamente não somos nós.
Capítulo 219 - Meu problema com a poesia
Há 4 anos
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