terça-feira, 18 de novembro de 2008

Break on through to nowere

Os anos 60 e 70 foram palco das mais fantásticas histórias, quebras de paradigmas e desilusão do sec. XX.
Uma sociedade keynesiana, de pleno emprego e amplas garantias sociais, tornou possível que uma geração inteira parasse de se preocupar um pouco em ganhar o dinheirinho deles e passassem a se coincientizar com o que acontecia ao redor deles, tanto na política quanto na sociedade. Nos organizamos para lutar contra a segregação racial nos EUA, contra a opressão sovética à Thecoslováquia na primavera de praga, contra a guerra do Vietnã e, para mim, somente menos impotante que a questão racial,lutamos contra o fato das mulheres serem cidadãs de segunda classe em todo o mundo.
Foi sem dúvida um movimento de quebra, com queima de sutiãs e pregação do sexo livre através do uso do anticoncepcional. E deu certo.Estaria sendo hipócrita se disesse que as mulheres são tratadas com igualdade de oportunidades, principalmente em nossa machista sociedade brasileira, contudo nem por aqui há choque ao ver mulheres em cargos de chefia.
O keynesiansmo ruiu pelas mãos de Reagan e Tatcher( 1ª ministra na década de 80!), a música se tornou algo vazio e comercial e não existe mais opressão sovética por falta de uma URSS, portanto voces mulheres ficaram com o legado mais importante de uma geração genial e questionadora, não disperdiçem se desvalorizando ao gostar de ser tratada como objeto ou deixando que isso aconteça, sejam independentes.

Um comentário:

Tiago Duarte Dias disse...

O keynesianismo não rui pela mão do Reagan ou da Thatcher. Em ambos os países, uma maioria a partir de 73, foi contra tal modelo. Que parece que será adotado novamente com a crise, não igual mas parecido. O Capitalismo é cíclico.