Meu abrigo,minha casa, que me protege de tantas ventanias e nevascas e, por ser um pouco acima do chão, não me faz ter que lidar com esse estéril permafrost.
Agora, os dias estão ficando novamente longos, começo a notar os 1ºs sinais primaveris,diante de todo esse branco, qualquer verde é como se pulasse aos meus olhos
Quatro meses já se passaram, entre nomaditismo e sedentarismo, começo a ficar cansado da solidão, ter só a floresta como interlocutora não é muito confortante.Sinto muita falta daquela voz amiga,do carinho, da risada...Aí cogito voltar para o calor humano,mas quando peso isso contra a poluição, engarrafamento, discussões, pressão no trabalho,aquelas chatas obrigações familiares, não cogito nada, só espero...
Capítulo 219 - Meu problema com a poesia
Há 4 anos
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