0530, hora de acordar e fazer o café.O dia, como sempre, vai ser longo e, sem cafeína não chegaria na metade dele.Com a mesa pronta,vou acordar o marido e as crianças,não tenho muito tempo, trabalho duas conduções daqui.
Às 0800 já estou pontualmente na casada minha patroa, arrumando a cama dela e de seus filhos( o que me fez lembrar que não conferi se os meus arrumaram a cama) para depois começar a faxina sagrada que minha patroa faz questão de ser diária, perfeita e sem poder atrasar o almoço, que deve ser servido impreterivelmente ao 1200.
Perto das onze ainda estou faxinando,afinal são 230m² cheios de móveis que parecem ter sido desenhados para maximizar o acúmulo de poeira.Pra ser sincera, não deu para limpar embaixo de tudo, afinal tinha um almoço para 4 à preparar.
Essa patroa me fez um cardápio do que quer comer, aliás, falando nisso, dia desses descobri porque em uma dessas reuniões que ela faz com as amigas.Pra ela comida de pobre é só fritura.Enfim, almoço servido,devorado porque a minha comida de pobre é irresistível.
Parte da tarde, hora de limpar o fogão e lavar e passar a roupa dos 4 daqui, o que me faz lembrar que tenho roupa de 4 na minha casa também.
Seis da tarde,dez horas após minha entrada,o que é coisa que só empregada( desculpe, as patroas de hoje em dia nos preferam chamar de secretárias, pra levantar nossa moral, eu acho.O que levantaria minha moral era receber duas horas extras diárias.) faz mesmo.
Sete e quarenta, chego em casa e viro donadecasa[ tem hífen?], faço a janta e depois vou passar as roupas que a máquina lavou durante o dia.
Vou pra cama depois da novela, meu único momento de descontração.O João já sabe que no dia de passar roupa nem adianta cutucar que não tem, só quero dormir.
Capítulo 219 - Meu problema com a poesia
Há 4 anos
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